Eu pouco conhecia Charlie Kirk. Tinha visto algumas inserções dele nas redes sociais, tinha conhecimento que se tratava de um jovem arrojado e defensor de princípios tradicionais, sabia que era um entusiasta de debates, mas, sinceramente, nunca havia parado...
Continuando o texto de ontem, em que escrevi:
“O futebol brasileiro também precisa de uma nova Constituição. A atual organização do ludopédio nacional vem desde 2003, mas – a exemplo da CF/1988 – tem sérios problemas nas premissas. Reformas pontuais são incapazes de resolver os vícios-de-origem. É preciso repensar tudo; e a forma correta de se repensar o futebol e a política são similares.”
Hoje, falo sobre constituições, ordem institucional, e ordem real – e o que isso tem a ver com futebol...
Estamos vivendo uma crise constitucional. É algo mais profundo que uma crise política. Uma nova Constituição é necessária, como afirmou recentemente o Rafael Nogueira. Porém, o risco de uma Constituinte agora é terminarmos com um documento pior do que o atual. Não estamos preparados para isso. Uma Constituinte é o último passo.
Venho tratando do assunto há algum tempo; muitas vezes, de forma indireta. A atual organização do futebol brasileiro – a exemplo da CF/1988 – tem vícios-de-origem. É preciso repensar tudo. As questões são interligadas. Os problemas são similares. Falar de futebol só é mais simples.
Contudo, mesmo que mais simples, não é fácil. Eu não tenho conseguido me fazer entender. Cada texto é uma tentativa de me aprimorar nisso. Este não é diferente. Para que seja o momento de fazermos uma nova Constituição, é necessário darmos os primeiros passos. ¿Conseguiremos caminhar juntos, leitor?
Há quem não veja nada demais na bandeira gigante dos Estados Unidos desfraldada na Avenida Paulista no domingo, sete de setembro. Há até quem creia ter sido o certo a fazer. Os fins, porém, não justificam necessariamente os meios. Da forma como foi realizado, o ato da Paulista foi uma deliberada agressão à brasilidade. O “viralatismo” é uma enfermidade política. Era necessário encontrar outro caminho.
Uma das minhas paixões (para não dizer "vícios") é imaginar uma estrutura para o futebol brasileiro. Eu faço constantemente esse exercício porque, apesar de haver inúmeras maneiras possível de se organizar o nosso futebol respeitando seus fundamentos primordiais, entendo que o nosso atual calendário os ignora. Isso me incomoda bem mais do que deveria. Desta vez, apresento o último dos projetos para o futebol brasileiro que elaborei.
Quem se interessa por política precisa estudar Eric Voegelin – um dos melhores pensadores do Século XX. O desafio do filósofo, do cientista, está em conhecer a realidade. O foco da metodologia voegeliniana é justamente esse. Não é uma leitura fácil, mas é certamente gratificante. Explico isso na coluna desta semana.
Quando o monopólio esquerdista da interpretação das ideologias políticas for quebrado. Se você acha que fascismo e nazismo são de direita - e, portanto, automaticamente “extrema-direita” -, então nunca haverá uma “extrema-direita” autointitulada no Brasil.
Essa interpretação surgiu com...
Então, eu assisti a toda a entrevista que o professor de Harvard Steven Levitsky concedeu ao programa Roda-Viva. Tenho que ser franco: estou desapontado. O professor Levitsky não está nem um pouco preparado para pontificar sobre questões políticas brasileiras,...
Não publiquei na semana passada. Era para ser um texto sobre o Supremo, mas não consegui achar um tom que me agradasse. Peço desculpas. Hoje introduzo a questão do voto feminino. O debate sobre esse tema esconde pontos mais profundos e importantes.
Creio que muitas pessoas têm uma expectativa muito infantil e irreal sobre o que é necessário acontecer para que um ditador, ou uma figura ditatorial, caia do poder. Muitos acham que o mero fato de as redes sociais, ou...