MURALHA DE LIVROS | Lançamentos da Semana

Leônidas Pellegrini
Leônidas Pellegrini
Professor, escritor e revisor.

Destaques

O destaque da semana é um lançamento da Danúbio: Dentes de Ouro, de Douglas Lobo.

Santa Fé, uma pequena cidade do Piauí, está sitiada pelo medo. Javalis selvagens devastam plantações e rebanhos, liderados por uma criatura que todos temem: o Dentes de Ouro.

Quando Firmino Herculano, um zootecnista tentando fugir do próprio passado, chega para ajudar, descobre que a ameaça é muito maior do que imaginava. O caçador mutilado Everardo, sua filha Aurora — presa em um casamento em ruínas — e Venâncio, um rival tomado pela inveja, formam um círculo de tensão prestes a explodir.

À medida que a violência aumenta e a lenda ganha força, a comunidade mergulha em paranoia. Quem está no controle? E quem será a próxima vítima?

Dentes de Ouro é um suspense implacável, onde cada passo em falso pode ser o último. No sertão, a linha entre homem e fera se desfaz — e a sobrevivência cobra o preço mais alto.

Destaque também para uma pré-venda da Ecclesiae: Milagres eucarísticos no mundo, de São Carlo Acutis.

A partir da Itália, e desde os primeiros séculos da História Medieval até os nossos dias, fazemos uma viagem por todo o mundo à descoberta dos sinais miraculosos deixados por Nosso Senhor a confirmar a Presença Real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Este livro é o catálogo oficial da exposição itinerante idealizada por São Carlo Acutis. Acompanhado por rica documentação fotográfica, recolhe os Milagres Eucarísticos de todo o mundo. O propósito dos Milagres é o de provar que não devemos olhar para a aparência exterior (pão e vinho), mas para a substância, a verdadeira realidade, que é a Carne e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O envio do livro acontecerá a partir de 19/09.

Outros Lançamentos

Pela Edições Livre, São Gabriel, Maomé o Islamismo, do Padre Júlio Maria de Lombaerde.

O livro é a última obra escrita em vida pelo Pe. Júlio Maria de Lombaerde, um dos maiores apologistas católicos. Nesta obra, ele analisa a vida de Maomé, as origens do islamismo e mostra como essa religião nasceu no século VII em meio ao paganismo, ao judaísmo e ao cristianismo. Mais do que um estudo histórico, é uma crítica fundamentada que ajuda os católicos a compreenderem e defenderem a fé diante de doutrinas concorrentes.

Pela Vide, A morte da arquitetura, de E. Michael Jones.Neste livro, o autor mostra como a Bauhaus, sob o pretexto de criar espaços funcionais para a vida moderna, promoveu na verdade uma ruptura radical com a tradição, com a família e com Deus. Ao transformar casas em caixas sem alma e cidades em desertos de concreto, seus arquitetos moldam um novo tipo humano: sem raízes, sem cultura, sem lar. Um indivíduo solto no mundo, preparado para a revolução sexual e para a submissão ao Estado.
Jones revela como cada linha reta e cada telhado plano carregavam uma intenção: negar o transcendente, romper com o passado e instaurar a lógica da degeneração. A única saída, conclui o autor, é recuperar o caminho abandonado: reconstruir a arquitetura como espaço de vida, de memória e de fé.

Pela Axia, Ação Humana: um tratado de economia, de Ludwig von Mises.

Para Mises, o que determina o cálculo econômico, que em si é o principal problema da economia, é a ação humana. O autor observa que os eventos econômicos são o resultado das ações concretas dos homens, que estão sempre em busca de um estado de maior satisfação.

O autor desenvolve o que chama de praxeologia, ou seja, a “lógica da ação humana”: o homem racional calcula os melhores meios para atingir os fins em vista, com base no valor que faz das opções que lhe são apresentadas pela realidade; a ação humana, portanto, é o resultado da aplicação do aparato racional do homem diante da necessidade de fazer uma escolha. Eis, para Mises, a base do cálculo econômico.
Ação humana é a sua principal obra, um tratado monumental escrito em 1940, em alemão, que ganhou sua primeira versão traduzida para o inglês em 1949. Desde então, já foi reeditado e traduzido para inúmeras línguas e se estabeleceu como o principal tratado econômico da modernidade.

Pela Mori, O medo persegue a vila, de Ethel Lina White.

Em um vilarejo pitoresco e aparentemente perfeito, onde os escândalos são tão raros quanto unicórnios e a moralidade é cultivada como flores nos jardins, a chegada de uma carta anônima desencadeia um lento e inquietante desmoronamento da paz. Quando a venerada Srta. Asprey, símbolo de virtude e liderança local, torna-se alvo de acusações obscuras, a fachada de harmonia começa a rachar. A cada novo bilhete venenoso, o medo se alastra, semeando desconfiança entre vizinhos que até então se viam como imunes ao mal. Enquanto o vilarejo fecha suas persianas à noite, vidas duplas, ressentimentos e segredos enterrados emergem lentamente, ameaçando destruir aquilo que parecia eterno.

O Medo Persegue a Vila é um suspense psicológico de tirar o fôlego, onde a verdadeira ameaça pode não estar do lado de fora — mas sim nos recessos silenciosos de cada lar.

E, pela Texugo, A princesa flutuante, de Geroge MacDonald, conto clássico que inspirou nomes como C.S. Lewis e Tolkien, agora em nova edição.

No dia de seu batizado, a pequena princesa foi alvo de um feitiço cruel: perdeu toda a sua gravidade. Desde então flutua pelo ar e, desprendida do chão, é incapaz de levar qualquer coisa a sério. Apesar dos esforços do rei e da rainha, ninguém parece saber como curá-la… até que a jovem descobre, por acaso, um lugar onde sua gravidade retorna: as águas calmas de um lago. Ali, ela se sente livre, inteira, quase normal.
Mas a bruxa que a enfeitiçou está prestes a tirar sua única fonte de alegria. Como a princesa poderá se sentir feliz de novo?


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