Dois mil e vinte e cinco foi um ano atípico. Ao mesmo tempo em que parecia não acabar, pareceu muito pequeno para tantos acontecimentos. Guerras e rumores de guerras pelo mundo e, no Brasil, a ditadura judicial cada vez mais consolidada. Escândalos de corrupção se acumulam e superam os já grandiosos esquemas já conhecidos.
A política partidária em ebulição máxima com embates nas tribunas e nas ruas e a grande maioria do povo assistindo a tudo aparvalhado. O desgoverno das finanças públicas empobrecendo quem trabalha, a população em geral vivendo de migalhas enquanto uns poucos enriquecem às custas de cada dia mais impostos.
Os motivos de desesperança abundam, mas não é tempo para isso. Ao contrário do marketing – que fala de festas e presentes – essa é uma época de renovação da esperança. O Natal é o dia do nascimento de Jesus, Aquele que veio ao mundo para salvar a humanidade e nos religar a Deus.
Nesse momento devemos deixar de olhar um pouco para as mesquinharias da política e do mundo. O nosso foco deve ser lembrar quem éramos e quem podemos nos tornar depois desse nascimento tão glorioso. É o período de celebrarmos o nascimento em carne do próprio Deus. De celebrarmos com a família e os amigos fiéis.
É claro que não podemos esquecer as mazelas do mundo, mas o Natal é superar isso e enxergarmos que o nascimento de Jesus nos permite saber que há uma vida superior depois dessa. É momento de celebrarmos a vida eterna enquanto ainda estamos ligados aqui nesse mundo, de abraçarmos aqueles a quem amamos, de perdoar com o coração e nos prepararmos para enfrentar um novo ano com o coração cheio de esperança, não em homens e políticos, mas em Deus.
Assim, desejo a todos os leitores e amigos da redação da Revista Esmeril um santo Natal com Jesus e um novo ano com vitórias com as graças de Deus. O Salvador Nasceu!



