Grupo terrorista islâmico exige a ‘transferência pacífica’ do poder, para não “tomar à força” a capital
Neste domingo (15) o grupo terrorista islâmico Talibã chegou à Cabul, capital do Afeganistão, e exigiu a ‘transferência pacífica’ do poder ao governo, segundo O Globo. O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani (72), fugiu do país, apurou Rebeca Gomes para o Metrópoles.
Após a fuga de Ghani, representantes do Talibã participaram de um reunião “tensa” na sede do governo, noticiou a CNN Brasil Os terroristas anunciaram a tomada do poder, após ocupação da periferia da capital. O Ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, anunciou que haverá uma transferência pacífica de poder para um “governo de transição” e garantiu que o grupo terrorista islâmico não atacará Cabul, informou a Deutsche Welle.
Os terroristas estão anunciando medidas de governo e prometeram não “tomar Cabul à força”, apesar de não haver ainda reconhecimento oficial e tiros serem esporadicamente ouvidos na região da cidade invadida, de acordo com a Revista Oeste.
Entre as medidas estão o respeito a imprensa e a manutenção da permissão para que mulheres possam sair de casa sozinhas. Ambos não eram permitidos quando o grupo terrorista estava no poder. Não há informações sobre como essas medidas serão aplicadas.
Evacuação dos aliados

O presidente americano Joe Biden (78) enviou reforço militar para evacuar funcionários da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) no Afeganistão.
Em Abril deste ano, o Democrata iniciou a retirada das tropas americanas naquele país e o Talibã avançou desde então, gerando preocupações na CIA e Comando Militar e críticas do presidente Donald Trump (75), como noticiado pela Esmeril News.
O cerco de Cabul ocorre antes do prazo de 30 dias alertado por um oficial americano, sob anonimato, em entrevista à Reuters.
Com informações de CNN Brasil, Metrópoles, O Globo, Revista Oeste, Deutsche Welle, Esmeril News e Reuters

Terroristas não saqueiam para possuir, nem matam para saquear. Matam para punir e purificar através do sangue
— Umberto Eco
Gosta do nosso conteúdo? Assine a Esmeril, tenha acesso a uma revista de alta cultura e ajude a manter o Esmeril News no ar!