Grupo terrorista islâmico usou o dinheiro do ópio e da heroína para financiar seus avanços no Afeganistão
Neste domingo (15) o grupo terrorista islâmico Talibã retomou o poder no Afeganistão, após 20 anos de conflito. Mas o avanço que permitiu essa tomada do governo teve um custo, que segundo a Reuters foi pago em grande parte pelo dinheiro proveniente do tráfico de ópio e heroína.
Os Estados Unidos da América (EUA) teriam investido US$8 bilhões na localização e destruição de plantações de papoula e laboratórios suspeitos, no entanto, isso não impediu uma produção recorde em 2017 e lucro anual aproximado de US$400 milhões do Talibã com o tráfico de drogas.
Exemplos históricos

A utilização de dinheiro do tráfico de drogas para financiar grupos terroristas e guerrilhas não é novidade. Na América Latina temos o exemplo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que negam esse expediente, apesar de extensa documentação, como a reunida por Ana Lilia Pérez em ”Mares de Cocaína, las rutas náuticas del narcotráfico”.
Também há o livro Red Cocaine, escrito por Joseph Douglass, através do depoimentos e documentos fornecidos pelo ex-general soviético Jan Sejna, descrevendo a política compartilhada entra a China e União Soviética para inundar a América com drogas, visando a derrocada moral e social de sua civilização.
Com informações de Reuters

“O segundo motivo pelo qual ele foi dado foi além de uma arma política contra os Estados Unidos, o tráfico de drogas produziu um benefício econômico muito bom que precisávamos para a nossa revolução.
— General Jan Sejna, para Joseph Douglass, no livro Red Cocaine
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