Surpreendentemente, a mídia rasteira sedenta por fofocas irrelevantes, mentiras inverossímeis e inocências improváveis deixou passar em branco a homenagem a Sérgio Moro realizada na última segunda-feira, dia 09/12, em Brasília, por ocasião do dia internacional de combate à corrupção.
Com exceção do jornal Gazeta do Povo, que publicou hoje uma matéria assinada por Alexandre Garcia, nada se informou sobre a condecoração “medalha patriótica”, com a qual Sérgio Moro e outras figuras públicas relevantes foram agraciadas.
A homenagem foi presidida pela ativista e deputada federal Carla Zambelli, condecorada em 2017 por sua trajetória como ativista. Naquela edição, o então deputado federal Jair Bolsonaro esteve entre os homenageados.
Surgimento do Medalha patriótica
A condecoração “Medalha Patriótica – Sociedade Civil” foi criada pelo Instituto Patriotas. Surgida em Minas gerais no ano de 2016, a primeira edição tinha por meta homenagear e congratular ativistas ligados a movimentos de direita.

Segundo Daniel Araújo, um dos criadores do pixuleco (o maior ícone popular do combate à corrupção), a comenda foi idealizada como contraponto a uma condecoração realizada pelo governo petista à época.
Um mês depois, ainda em 2016, diante do entusiasmo de ativistas de outros estados com a iniciativa, fizeram uma entrega em Curitiba em homenagem à lava-jato. Em 2017, fizeram uma edição na câmera e a comenda começou a tomar outro rumo.
A entrega de medalhas deste ano foi sem dúvida emblemática, uma vez que condecorou o homem símbolo do combate à corrupção no Brasil, hoje elevado a Ministro da justiça e segurança pública.

Discurso de Moro
Em seu discurso, Sérgio Moro agradeceu às manifestações de apoio e carinho por parte da população e evocou o papel fundamental da pressão da opinião pública e da sociedade civil organizada para o sucesso da operação lava-jato.
“Nunca ninguém vai esquecer aquele março de 2016, quando milhões de pessoas saíram às ruas protestando sob a bandeira do combate à corrupção”.
Moro lamentou recentes reveses, “que não vieram do governo”, sofridos por esta frente, mas sublinhou ser preciso olhar para o futuro. Para o ministro, “para esse futuro é realmente imprescindível a volta da execução da condenação em segunda instância”.
Segundo Sérgio Moro, “a corrupção afeta algo muito maior que o bem estar econômico. Afeta a confiança que as pessoas depositam nos agentes públicos”. Nesse sentido, o ministro insistiu na indissociabilidade entre combate à corrupção e respeito à democracia:
“A confiança é um dos pilares da democracia. A corrupção disseminada afeta a nossa capacidade de auto-determinação como povo. Ataca e corrói os fundamentos de nossa democracia”.
Finalizou estendendo a homenagem recebida a todos os presentes no plenário:
“Essa homenagem é para todos nós. O que fizemos e pretendemos fazer é mérito de cada um que se encontra neste recinto”.
Julio Marcelo de Oliveira e Roberto Alvim
Ao lado de Moro, foram condecorados o procurador do Ministério Público Julio Marcelo de Oliveira, a vice-governadora de Santa Catarina Daniela Cristina Reinehr e o secretário especial de cultura Roberto Alvim.

Julio Marcelo de Oliveira antecedeu Sérgio Moro na tribuna, sublinhando o traço psicológico principal do ex-juiz e ministro mais querido pelos brasileiros: “sereno como uma rocha”.
O secretário especial de cultura Roberto Alvim, por sua vez, começou por evocar o nexo entre justiça e cultura:
“Cultura e a Justiça tem uma relação profunda. Ambas se relacionam com os valores de um povo. A ação do ministro Sérgio moro é crucial na reconstrução dos nossos valores (…) Valores que redignifiquem o nosso país”.

Em seguida, recordou o pedido dirigido a ele pelo presidente Jair Bolsonaro, para que fizesse uma cultura que não destruísse a juventude, mas a salvasse, concluindo:
“Essa ação de salvar a cultura só é possível graças ao trabalho incomensurável do ministro Sérgio Moro.”
Previsão de ataques a Sérgio Moro em 2020
Após a sessão solene no plenário Ulysses Guimarães, a entrega de medalhas prosseguiu em outro recinto por mais uma hora. Responsáveis pela iniciativa, Instituto Patriotas, Movimento Brasil e ONM (Organização nacional dos movimentos) condecoraram diversos ativistas de reconhecido mérito no combate à corrupção.
Ao receber sua medalha, Paulo Sérgio Moreira Mello (entrevistado em novembro pela Esmeril) previu ataques a Sérgio Moro por parte da imprensa e do judiciário no ano que vem, até que se resolva a (desacreditada) hipótese da “suspeição”.
Convidando os colegas a atropelar eventuais absurdos por um e outro, foi aplaudido pelos demais ativistas presentes.

Gostou da matéria? Assine nossa Revista mensal aqui.
ficou ótimo esse artigo, a extrema imprensa omitiu a homenagem mas a imprensa real, raiz divulgou com maestria! Moro precisa continuar sendo apoiado pois ele simboliza o retorno da moral e da ética ao país.