Em abril deste ano, o mundo parou para lamentar o incêndio na catedral de Notre Dame. Mas não foi exatamente um fato isolado. Em janeiro, o fogo ardeu na catedral de Saint Alain. Em fevereiro, foi a vez da catedral de Saint Nicolas. Em março, a tradicional igreja de Saint Sulpice, em Paris. Abril, o fato se repetiu na célebre relíquia da capital francesa.
Enquanto Macron, após ter deixado a Notre Dame queimar, disparava mentiras sobre as queimadas naturais na Amazônia, o que os jornais noticiaram sobre as queimadas sistemáticas que acometem símbolos religiosos na França? Nada. Mas o desastre continua.
Ontem, dia 15 de dezembro, pessoas mascaradas invadiram uma igreja na região do Forez (Rhône-Alpes) e incendiaram alguns confessionários, quando a missa estava para começar. A maior parte dos 80 presentes era de mulheres e idosos.
O fato só foi divulgado no jornal impresso local, La tribune-Le Progress.

Como não há imagens registrando a invasão, a Policia ainda não se pronunciou quanto ao testemunho dos presentes.
Num mundo onde a realidade não é digna de virar notícia, mas mentiras intencionalmente tecidas para moldar a cabeça alheia são vendidas como fatos, a ausência de “fotografias” (espécie de simulacro) será prova de que as testemunhas oculares (realidade concreta) não podem estar certas.
Será que o papa Francisco vai lembrar de escrever uma cartinha de consolação à paróquia amanhã de manhã?
Oremos…
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