A jornalista Eliane Cantanhêde deu mais uma demonstração do cenário de distopia esquizofrênica em que vivemos ao afirmar na Globo News que Alexandre de Moraes insiste em criar complicações para a rede social X operar no Brasil porque está “ganhando tempo” para “garantir as eleições”. Segundo ela, esse seria o entendimento dentro do próprio STF.
Tratar-se-ia, na hipótese nada remota de a jornalista ter razão, de um tipo bem diferente de democracia em que um caso que deveria ser apreciado sob bases estritamente jurídicas e impessoais estaria totalmente subordinado a uma conveniência política do “juiz”, procurando “garantir” que as vozes que se expressariam através da rede social censurada estejam caladas. Com que objetivo? Só poderia ser o de aumentar as chances de as pessoas votarem como ele quer que elas votem. Uma analista dizer isso ao vivo na TV não causa espécie imediata. A anestesia social segue poderosa. Enquanto isso, Barroso diz que vai “recivilizar o país”! Enquanto as “ações emergenciais” do STF para “proteger a democracia” continuarem em operação, enquanto a “emergência” persistir, não haverá “recivilização” alguma.
Ele não está sozinho. É um pensamento comum atualmente entre as elites dos regimes ocidentais. É o que justifica diversas medidas que se anda tomando nos mais variados países. Em resumo, o fundamento seria o seguinte:
“Pela democracia sempre; ainda que contra o povo.”
Aparentemente, eles não enxergam nenhuma contradição nisso.
Excelente, mas poderia não ter usado uma foto do famigerado para ilustrar a matéria… (não aguento mais ver a imagem do cabeça de🥚!!)
TUDO NORMAL NA BANÁRNIA
(Lucas Berlanza, 1/10/2024 – Facebook)
A jornalista Eliane Cantanhêde deu mais uma demonstração do cenário de distopia esquizofrênica em que vivemos ao afirmar na Globo News que Alexandre de Moraes insiste em criar complicações para a rede social X operar no Brasil porque está “ganhando tempo” para “garantir as eleições”. Segundo ela, esse seria o entendimento dentro do próprio STF.
Tratar-se-ia, na hipótese nada remota de a jornalista ter razão, de um tipo bem diferente de democracia em que um caso que deveria ser apreciado sob bases estritamente jurídicas e impessoais estaria totalmente subordinado a uma conveniência política do “juiz”, procurando “garantir” que as vozes que se expressariam através da rede social censurada estejam caladas. Com que objetivo? Só poderia ser o de aumentar as chances de as pessoas votarem como ele quer que elas votem. Uma analista dizer isso ao vivo na TV não causa espécie imediata. A anestesia social segue poderosa. Enquanto isso, Barroso diz que vai “recivilizar o país”! Enquanto as “ações emergenciais” do STF para “proteger a democracia” continuarem em operação, enquanto a “emergência” persistir, não haverá “recivilização” alguma.
Ele não está sozinho. É um pensamento comum atualmente entre as elites dos regimes ocidentais. É o que justifica diversas medidas que se anda tomando nos mais variados países. Em resumo, o fundamento seria o seguinte:
“Pela democracia sempre; ainda que contra o povo.”
Aparentemente, eles não enxergam nenhuma contradição nisso.